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Trabalho, lazer e convivência: como edifícios multiuso respondem às novas formas de viver e consumir

Grupo Noster - 25/08/2025
Trabalho, lazer e convivência: como edifícios multiuso respondem às novas formas de viver e consumir

Atravessar a rua para tomar um café, resolver pendências no banco, subir ao escritório e, ao fim do dia, descer para jantar com amigos sem nem ligar o carro. É o cotidiano que os edifícios de uso misto começam a desenhar nas cidades: lugares onde trabalho, moradia, lazer, gastronomia e serviços dividem o mesmo endereço. 

Um modelo que embaralha as fronteiras tradicionais entre morar, produzir e consumir, alinhado ao ritmo acelerado, à busca de conveniência e a uma relação mais consciente com o espaço urbano.

Em Curitiba, a tendência se encaixa nas vocações históricas da cidade, como o planejamento urbano e a força de bairros multifuncionais. Empreendimentos que concentram diferentes usos e se conectam a eixos de transporte reduzem deslocamentos, movimentam o comércio e renovam áreas inteiras. 

A ascensão dos edifícios de uso misto nas grandes cidades

Nas metrópoles ao redor do mundo, edifícios que combinam moradia, trabalho e lazer ocupam cada vez mais espaço e geram impacto. Nos Estados Unidos, esse modelo atrai investidores, grandes marcas e consumidores, consolidando-se como estratégia para revitalização urbana e para responder à urbanização acelerada 

Entre os empreendimentos mais emblemáticos, uma referência mundial é o novo complexo “Shanghai Livat”, da Ikea em Xangai: mais de 8 bilhões de yuan (cerca de US$ 1,14 milhão) investidos num projeto multifuncional com loja, escritórios, espaços para comunidade e elementos de lazer em um único endereço 

Já no campo do varejo, essa fórmula se mostra também eficiente: espaços comerciais dentro de empreendimentos de uso misto apresentam taxas de ocupação entre 90 % e 95 %, enquanto unidades avulsas ficam em torno de 80 % a 85 % a combinação de localização estratégica, conveniência e fluxo constante de pessoas reforça a atratividade desses imóveis.

Fatores que impulsionam o crescimento desse modelo

    1. Uso eficiente do solo urbano: a verticalização ou integração de usos em um único terreno permite acomodar múltiplas funções em áreas restritas, explorando terrenos subutilizados, centros obsoletos e antigos shoppings ou estacionamentos.
    2. Valorização da conveniência e da experiência: moradores e frequentadores encontram tudo ali mesmo: casa, trabalho, compras, lazer. essa proximidade reduz deslocamentos, incentiva caminhadas e gera micro comunidades urbanas mais dinâmicas.
    3. Integração com mobilidade urbana e qualidade de vida: áreas planejadas para caminhar, pedalar ou usar transporte coletivo aumentam a vida no entorno e melhoram a saúde, além de aliviar o trânsito e reduzir emissões.
    4. Sustentabilidade como padrão: soluções ecológicas tornaram-se parte integral desses projetos: desde sistemas de energia eficiente e materiais verdes até cobertura vegetal e infraestrutura adaptativa, os espaços mistos passam a ser, por natureza, mais verdes.

Os benefícios para a cidade e para quem frequenta (tabela ilustrativa)

Benefício Consequência
Mobilidade reduzida menos trânsito, mais tempo para o dia a dia
Fortalecimento do comércio local ofertas variadas em um único lugar
Renovação de bairros novos usos trazem vida a áreas estagnadas
Senso de comunidade intercâmbio constante entre moradores, trabalhadores e visitantes
Segurança e ocupação urbana presença ativa em diferentes horários

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O papel do design e da sustentabilidade nos empreendimentos multiuso

Em um edifício de uso misto, cada metro quadrado precisa trabalhar como uma peça vital de um sistema maior. Assim, as áreas comerciais, residenciais e de convivência se encontram de forma planejada, criando percursos fluidos e conexões naturais entre quem mora, trabalha e visita o espaço.

A arquitetura é protagonista nessa integração: ambientes bem iluminados pela luz natural, circulação de ar constante e presença de áreas verdes criam atmosferas que convidam à permanência. Materiais de alto desempenho térmico e acústico aumentam o conforto, enquanto layouts flexíveis permitem que os espaços se adaptem a novos usos ao longo do tempo.

Já a sustentabilidade é tida como parte estrutural do projeto. Certificações como LEED e Fitwel funcionam como selos que chancelam padrões internacionais de eficiência energética, saúde e bem-estar. Painéis solares, sistemas de reaproveitamento de água, bicicletários e estações de recarga para veículos elétricos deixam de ser diferenciais e passam a ser expectativas básicas.

Em Curitiba, a Víncere Incorporadora e a Víncere Locadora, do Grupo Noster, aplicam essa visão em empreendimentos que combinam uso comercial, serviços e áreas de convivência:

  • O Quadrata Cabral Mall conecta lojas, gastronomia e espaços de encontro em uma estrutura aberta ao bairro. 
  • O NEO SuperQuadra une lajes corporativas e áreas residenciais com certificação LEED Gold. 
  • O JG1698 alcançou o nível máximo do LEED Platinum e o selo Fitwel Viral Response, integrando saúde e eficiência no mesmo endereço. 
  • Já o World Business oferece salas comerciais estratégicas no Centro Cívico, com infraestrutura que facilita o dia a dia de empresas e visitantes.

Um novo jeito de viver a cidade

Os edifícios multiusos são parte de um urbanismo inteligente que aproxima pessoas, reduz deslocamentos e transforma bairros em polos vivos, ativos em todas as horas do dia. Como vimos, esse formato integra funções, amplia a vitalidade dos espaços e cria ambientes que estimulam o encontro, a troca e o consumo consciente.

Conheça os empreendimentos do Grupo Noster e veja como o futuro da cidade já está acontecendo a poucos minutos de você.